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Por que sentimos sono após o almoço?

Por dois motivos. O principal deles é o aumento de bicarbonato no sangue. Quando começa a digestão, o estômago captura água e gás carbônico no organismo para formar o ácido carbônico. Esse ácido reage com outro, o ácido clorídrico, e forma o suco gástrico, que digere os alimentos. Da reação entre os ácidos, sobra uma substância chamada bicarbonato, que é absorvida pelo sangue e o torna menos ácido. Quando o sangue alcalinizado irriga o sistema nervoso central, provoca a diminuição da atividade das regiões responsáveis pela vigília e pela contração muscular. “Não se sabe exatamente como acontece, mas há uma diminuição da capacidade de concentração e da força dos músculos, provocando uma sensação passageira de sono”, diz o fisiologista Francisco Gacek, da Universidade de São Paulo. Além disso, durante a digestão uma quantidade maior de sangue se dirige para o estômago e os intestinos para ajudar no processo. O sistema nervoso central passa, então, a ser menos irrigado e, portanto, diminui sua atividade porque dispõe de menos oxigênio.

Pode ser o indício de alguma patologia?


Depende. Quando os cochilos passam a ser constantes no dia-a-dia, isso pode estar ligado a desvios que afetam o descanso durante a noite, como por exemplo, a Apneia do sono; distúrbio caracterizado por roncos e interrupções momentâneas da respiração durante o sono e a Hipoglicemia funcional ou reativa; que se manifestam em crise, particularmente em períodos prolongados de jejum (final da tarde, de madrugada, ao acordar pela manhã) ou são desencadeadas pela ingestão de carboidratos refinados (doces, chocolate, açúcar branco, refrigerantes).
Rm casos mais recorrentes, também podem significar a presença de algumas doenças como a Narcolepsia; que se caracteriza pelo excesso de sonolência durante os períodos diurnos, mesmo quando o indivíduo tenha dormido normalmente à noite, podendo ou não apresentar alucinações que se assemelham a sonhos, antes de acordar, e a Hipersônia (também conhecida como sonolência excessiva), que é um aumento absoluto das horas de sono, chegando a 25% a mais do que o normal. As pessoas que sofrem desse distúrbio podem cair no sono a qualquer momento, inclusive enquanto estão fazendo atividades cotidianas. Ainda que não sejam consideradas doenças graves, estes distúrbios são alarmantes, afinal, tendem a acontecer em ocasiões inusitadas, entre elas, enquanto a pessoa está dirigindo um automóvel, operando máquinas ou cozinhando, por exemplo. Em todos esses casos, a melhor medida é a busca por um diagnóstico mais preciso, feito por um profissional especializado.


O que podemos fazer para evitar essa reação?


Para espantar a sonolência diurna, recomenda-se primeiramente suprir o organismo com um sono noturno de qualidade, a prática de exercícios físicos leves e moderados diários, como caminhada e alongamento, pois despertam e melhoram os níveis de concentração e a maior exposição a sons, luz e calor durante o dia, como forma de acelerar o metabolismo e retardar a liberação da melatonina, hormônio responsável pela indução do sono em ambientes escuros e calmos.

E é preciso e possível interromper esse sono? Como?


Pessoas que têm problemas de estômago ou sofrem de insônia e Apneia do sono (interrupção da respiração por mais de 10 segundos enquanto dormem) não devem cochilar depois do almoço, pois esse descanso pode, respectivamente, prejudicar a digestão e comprometer o sono da noite.
Fora isso, a sesta, comum em países como Espanha e Itália, não tem qualquer contraindicação e pode ser uma forma eficiente de recarregar as baterias.
Além de tornar a pessoa mais ativa e produtiva, a sesta pode melhorar a digestão, pois deixa o organismo livre para concentrar suas energias no funcionamento do sistema digestor. Pesquisa realizada pela Nasa, a agência espacial norte-americana, revelou que 40 minutos de sono depois de uma refeição, no meio de uma jornada de trabalho, aumentam em 34% a capacidade produtiva. A única ressalva é quanto ao tempo de duração e ao horário do cochilo. Para não perturbar o sono noturno, ele não pode ser superior a uma hora e deve ocorrer preferencialmente entre 13 e 17 horas, conforme o relógio biológico de cada um.

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