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AZUL, BRANCA OU VERMELHA: QUAIS AS LUZES QUE ATRAPALHAM O SONO?

O sono é essencial para o funcionamento das funções fisiológicas e psicológicas do organismo. Afinal, enquanto dormimos, o corpo produz hormônios e substâncias que desempenham papéis vitais. Restringir, no entanto, esse descanso da nossa rotina, compromete totalmente o equilíbrio do corpo. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde, 40% da população brasileira diz ter problemas para dormir ou classifica o seu sono como de má qualidade. Mas a que se deve isso? Qual a relação entre o efeito das luzes e o sono de qualidade?

De acordo com a Consultora do Sono da Duoflex, Renata Federighi, a quantidade de luz influencia na produção da melatonina, hormônio que avisa o cérebro que já é hora de dormir. “Quando o ambiente em que dormimos está muito claro, a luz consegue chegar ao globo ocular mesmo quando estamos com os olhos fechados e, sendo assim, nosso corpo não consegue produzir melatonina”, explica.

Com o avanço da tecnologia, novos produtos foram surgindo e, automaticamente, se tornaram companheiros da maioria das pessoas. Porém, engana-se quem acha que as noites mal dormidas são causadas pela distração que itens como televisão, laptop, tablet e smartphone proporcionam. Na verdade, a má qualidade do sono está ligada ao tipo de iluminação que esses itens irradiam. “A luz branca desses aparelhos também inibe a produção de melatonina. Dessa forma, o corpo se mantém desperto por mais tempo do que deveria e, quando se entrega ao cansaço, experimenta uma noite mal dormida, com interrupções”, esclarece a consultora.

Outra luz comum emitida pelos aparelhos tecnológicos é a azul. Presente na maioria dos celulares, a luz azul ajuda a regular o relógio biológico, chamado de circadianismo ou ciclo circadiano. Evitar a luz azul é quase impossível, mas pequenas práticas cotidianas podem minimizar seu efeito, como orienta o oftalmologista Richard Yudi Hida. “Se expor a luz azul no início do dia pode fazer com que seu corpo entenda que precisa ‘acordar’ e aumentar o metabolismo corporal geral”, explica o especialista.

Ainda de acordo com o especialista, recomenda-se conter o uso desses aparelhos durante a noite. “Evitar ou diminuir o uso de aparelhos que emitam luz azul (tablet, televisores, celulares, etc.) é importante. Caso não consiga, sugere-se o uso de filtros de luz azul nos óculos para evitar que altere no ciclo circadiano e cause insônia”, orienta Dr. Richard.

Mas, se você é do time que não consegue ficar sem luz no quarto, a melhor opção é a luz vermelha. Um estudo realizado pelo programa de pesquisas sobre luz e saúde do Lighting Research Center, mostrou que a luz vermelha pode ser mais apropriada para uso à noite. “A luz vermelha tem menos poder de mudar o ritmo circadiano e suprimir a melatonina. Além disso, ela não afeta a visão noturna”, finaliza Dr. Richard.
 
Sobre Dr. Richard Yudi Hida
Dr. Richard Yudi Hida é um dos maiores cirurgiões oculares reconhecido mundialmente. Há quase 20 anos, Dr. Richard Yudi Hida atua na área de oftalmologia clínica e cirúrgica, no tratamento das mais variadas doenças visuais. O profissional é especializado em oftalmologia pelo Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo. Foi Fellow nas 2 melhores Universidades do Japão (Keio University- School of Medicine e Kyorin University) onde dominou várias áreas da oftalmologia cirúrgica. Atualmente, é chefe do Setor de Catarata do Departamento de Oftalmologia da Santa Casa de São Paulo, responsável por cerca de 500 cirurgias por mês. É também diretor técnico do Banco de Tecidos Oculares da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, responsável por coordenar a distribuição de tecidos oculares para transplante desta instituição. O profissional ainda é membro da equipe de Transplante de Córnea da Santa Casa de São Paulo. É médico voluntário, colaborador e membro do Grupo de Estudo em Superfície Ocular do Departamento de Oftalmologia da Universidade de São Paulo (USP), responsável por orientar inúmeras pesquisas internacionais sobre tratamento e diagnóstico de doenças da superfície ocular.

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